A cachorrada cercou o juiz

Sergio Moro referiu-se a seus críticos, em palestra em São Paulo, como cachorros que latem. Vamos relembrar o que disse Sergio Moro com sua voz potente:
“Quanto a essas ofensas, tem um ditado: não se deve atirar uma pedra em todo cachorro que ladra. Eu não vou ficar me incomodando com mentiras”.
Nunca antes na história desse país tivemos um juiz que cita ditados. É mais uma contribuição iluminista da Lava-Jato. E nunca antes um juiz teve tantos cães latindo a sua volta.
Desde ontem, depois do depoimento de Tacla Duran, que acusa de novo um amigo do juiz de tentar vender acordos de delações, a cachorrada se assanhou. Ou Sergio Moro joga pedras ou os cães continuarão dependurados na sua toga.
Há no Google, com busca fácil, listas e listas de ditados para a sofisticada e complexa reflexão dos homens da Lava-Jato (inclusive para aquele outro que cita versículos da Bíblia).
Esse é um ditado fácil de decorar: pimenta nos olhos dos outros é refresco.

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