A CADUQUICE DA FOLHA

A Folha tem o melhor humor do Brasil hoje. Esta é de fazer rir a tarde toda. Um texto em que o jornal explica porque não irá chamar o novo presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, de ditador.
Como se isso tivesse alguma importância para alguém. A Folha continua achando que os jornais determinam como definir um governante.
É uma pretensão caduca, de outros tempos. Eu comento e publico a nota como curiosidade. É de matar de rir.
“Diferentemente do que ocorria com Fidel Castro, que foi ditador de Cuba de 1959 a 2008, e com seu irmão Raúl Castro, que governou a ilha de 2008 a 2018, o novo presidente Miguel Díaz-Canel não será chamado de ditador pela Folha.
Cuba é uma ditadura comunista, já que é um regime autoritário de partido único, com repressão a liberdades individuais. No entanto, mesmo com a ascensão de Díaz-Canel a presidente do Conselho de Estado e, portanto, a chefe de governo e de Estado, ele não terá o poder concentrado em sua figura. É sabido que Raúl Castro continuará à frente do Partido Comunista Cubano e das Forças Armadas, de onde de fato vêm as decisões na ilha.
Por isso, em acordo com o Manual da Redação, a Folha tratará Díaz-Canel como líder ou dirigente do regime ditatorial cubano”.

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