A GLOBO E A AMAZÔNIA

A Globo encerrou o Jornal Nacional com uma estranha correção. Depois de quase meia hora de reportagens sobre a devastação da Amazônia, William Bonner disse em tom de advertência, com a voz grave, como se estivesse fazendo uma grande descoberta bolsonarista, que a Amazônia NÃO é o pulmão do mundo. Ohhhh!!!
Tudo bem, não é. Mas essa é uma falsa controvérsia, antiga, que a direita sempre usa para sustentar seus ataques ao meio ambiente.
A Amazônia deve ser preservada não só porque possa ou não ser o pulmão do mundo. A floresta deve ficar como está porque tem vida (metade da biodiversidade do mundo), tem gente, tem rios, tem bichos e tem árvores. A Amazônia acolhe e reproduz vida permanentemente, e até hoje não foi decifrada por completo.
A Amazônia é decisiva para o equilíbrio ambiental de quase todo o Brasil e de boa parte do mundo, e não só da sua área. A Amazônia é mais do que uma floresta, mas só tem sentido como floresta.
Mas a Globo tinha que, no final do JN, dizer que a Amazônia não é o pulmão do mundo.
Nunca espere muito deles, mesmo quando parece que estão fazendo a coisa certa.
O que a Globo quer é fazer marketing ambiental e brigar com Bolsonaro, e não proteger a Amazônia.

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