A IMPRENSA E O GOLPE

Dos grandes jornais brasileiros, apenas a Folha enviou um profissional à Bolívia. Mas o texto que a Folha publica como sendo de Sylvia Colombo na sua página online é frio e burocrático como se ela estivesse em Buenos Aires.
O que fica claro é que a jornalista não deve ter chegado a La Paz (ou chegou há pouco), e a Folha requenta informações dos jornais bolivianos.
O relato de Sylvia não tem detalhes do que se passa na Bolívia, onde a população explodiu em fúria, marchando de El Alto (na região metropolitana) para La Paz.
O que a Folha faz, com textos requentados, é uma saída clássica do jornalismo apressado.
A enviada não está onde acontece a explosão de fúria do povo em defesa de Morales, mas a Folha quer dizer que ela já está lá.
É ruim, porque a jornalista fica mal, por parecer incapaz de captar e narrar o cenário devastado do país golpeado pela extrema direita.

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