A mala

Se alguém se apresentar hoje como constitucionalista, isso talvez não signifique muito e quem sabe até, com as atitudes mais recentes de ministros do Supremo, não signifique nada.
O jaburu, por exemplo, apresenta-se como constitucionalista (escreveu livros) e faz gestos com as mãos que seriam de constitucionalista.
Pessoas e coisas perdem sentido. O homem flagrado com a mala de R$ 500 mil, que agia em nome do constitucionalista, em qualquer lugar seria um sujeito perigoso.
No Brasil, por enquanto, foi apenas uma mula com uma mala. Talvez daqui a pouco, agora solto e sem a mala, ele não seja nada.
E talvez o que sobre com algum significado seja só a mala.

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