A passeata que não passeia

O que aconteceu ontem nas manifestações da direita representa um fenômeno novo desde o começo da articulação do golpe. Pela primeira vez as passeatas ficaram no mesmo lugar.

Em todas as imagens mostradas pela TV, em todas as cidades, as aglomerações permaneceram como ajuntamentos. Não havia como movimentar um número tão pequeno de pessoas sem que a cena ficasse mais patética.

A passeata paralisada mostra que os golpistas perderam o pretexto e o rumo. Não há para onde ir. A direita ficou petrificada na Avenida Paulista.

Não havia unidade de discurso (foram para a rua monarquistas, militaristas e outros grupos menores), não havia um mote (o apoio a Sergio Moro parece que cansou) e no fim não havia nem gente.

Só havia a Regina Duarte. A direita brasileira inventou ontem a passeata que não passeia.

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