KAROL VAI PROCURAR A SUA TURMA?

Como estará a cabeça da youtuber Karol Eller quando ela puder refletir sobre o que sofreu ao ser agredida a socos e pontapés por um sujeito na Barra da Tijuca?

O homem a agrediu porque teria ficado com ciúme de uma lésbica que namorava uma bela mulher.

Esse é daqueles momentos que transformam qualquer palpite em algo controverso, porque o domínio quase absoluto é do chamado lugar de fala.

Para muita gente, quem não for gay não terá a compreensão do drama da lésbica que acusava os LGBTs de vitimização.

Uma lésbica bolsonarista foi atacada por um pitt bull bolsonarista. E aí é que o debate sai dos limites dos entendidos.

Uma lésbica bolsonarista, que nega o preconceito e a violência contra LGBTs, reforça o discurso dos que ignoram a matança diária de gays e mulheres no Brasil.

Então, sem essa de que esse é um assunto de LGBTs. Não é. Karol foi vítima de uma realidade que tentava negar. Como diz Jean Wyllys, ele sim com autoridade para falar do assunto, Karol aprendeu na dor que o Brasil de Bolsonaro empoderou gente como o homem que a agrediu.

Karol era (esperamos que não seja mais) do time que criminaliza a militância contra a homofobia. O problema, para o pessoal da sua turma, a turma de Bolsonaro, são os militantes que resistem e denunciam os bandidos que agridem gays, porque seriam exagerados.

São cínicos os que, como Eduardo Bolsonaro, debocham desses militantes e expressam “apoio” à Karol, quando eles são os fomentadores da violência.

Que Karol se recupere logo, para se aliar à sua verdadeira turma, e não à turma dos agressores que agem protegidos pela pregação política da extrema direita. Com a ajuda de muitos jornalistas.

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