A VITÓRIA DA ARTE

Foi bonito o discurso de Gaudêncio Fidélis ontem no Work Room, na Cidade Baixa. Amigos fizeram uma festa para receber o curador de Queermuseu de volta a Porto Alegre, depois da reinauguração da exposição no Rio.
Gaudêncio disse que a resistência ao fascismo, que acabou transformando a mostra no maior acontecimento cultural dos últimos anos, abriu outras portas. A defesa da diversidade, não só na arte, ganhou musculatura com o enfrentamento do obscurantismo.
E foi mesmo. Aprendemos com a reabertura da Queermuseu que podemos ter outras vitórias. Que o fascismo não é tão forte quanto parece. Que as liberdades vão se impor sempre e que não há salvação fora da política.
Resistir em nome da arte e do direito de expressão é fazer política. Foi o que se viu ontem na festa que encheu o bar. Que o Rio Grande de tantas façanhas fajutas reconheça a façanha da valentia de Gaudêncio e dos que se articularam para defender e reabrir a Queermuseu.

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