A volta de Catalão

garçom

O tom irado dos escritos dos pensadores da direita é o indicativo de que os golpistas estão inquietos. É o medo de que o Senado reavalie o impeachment, uma hipótese cada vez mais levada em conta.

Os jornais já transmitem essa insegurança. Agora, imagine a turma do Moreira Franco e do Padilha tendo que desocupar a moita. E o pessoal dos escalões inferiores? E os compadres que já se lambuzam do poder? Os amigos do Zé Agripino, os afilhados do Aloysio Nunes, os protegidos do Romero Jucá e do Eduardo Cunha.

Se Dilma voltar, a primeira providência deve ser a recontratação do garçom José da Silva Catalão. Ele foi o primeiro sacrificado no Palácio do Planalto pelo ajuste fiscal do Meirelles.

Os chalaças temiam que Catalão pudesse ouvir as conversas e grampear os coronéis do Michel Temer. Quando, ficaram sabendo depois, todos já tinham sido grampeados por um mafioso da própria turma.

Como o PMDB é pragmático, que é o eufemismo para oportunismo, todos devem estar preparados. Dilma e Catalão podem voltar.

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