ADIÓS, GARCIA

A Globo suportou Alexandre Garcia no peito e na raça por décadas, como retribuição pelos bons serviços prestados quando foi porta-voz da ditadura no governo de Figueiredo.
Mas não suportou o desplante do sujeito que decidiu manifestar apoio explícito a Bolsonaro, dentro da empresa que abriu guerra contra o eleito da extrema direita.
Alexandre Garcia acaba de bailar. Não teremos mais Alexandre Garcia como estepe do Jornal Nacional. Mas tentem adivinhar para onde está indo Alexandre Garcia.
No texto de despedida, Ali Kamel, diretor de jornalismo da Globo, apresentou todo o currículo com todas as virtudes do demitido, mas esqueceu o que nenhum aprendiz de jornalismo iria esquecer: que Alexandre Garcia, um dos jornalistas mais reacionários produzidos pela própria Globo, foi porta-voz de um ditador.

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