AMOR DE 4


É noite de ver Amor de 4, com roteiro e direção de Zé Adão Barbosa, com Ana Mainieri e Nicolas Vargas no palco, na Sala Álvaro Moreyra.
É uma ideia que eu queria que fosse minha. Zé Adão inspira-se em textos do Fragmentos de um Discurso Amoroso, de Roland Barthes.
Dia desses a Veronica Stigger (Prêmio Jabuti, lembremos sempre) escreveu alguma coisa sobre Barthes na página dela.
E aí tive o pensamento aquele recorrente e sem nenhuma originalidade: Barthes é daquelas figuras que morrem muito cedo, muito antes do surgimento de coisas essenciais para que completem suas provocações na Terra.
Ele iria arrasar hoje no debate sobre o tal tudo isso que está aí, e muito no debate sobre mundo virtual.
Imaginem Barthes, com quase cem anos, nessa confusão das francesas X americanas, ou talvez ele não estivesse nem aí.

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