Bom Fim

Finalmente retornei ao Bom Fim sem pressa, depois de muito tempo. Morei ali por 14 anos. Hoje à tarde, caminhei bastante e fui reencontrando gente, árvores e calçadas, andando e parando.
No Bom Fim, amigos e conhecidos, dali e de toda parte, parecem estar sempre de tocaia nas esquinas, às vezes só para dizer um oi.
O bairro preserva seus espaços históricos e vive um novo momento de renovação. Almocei com Virgínia no Clube de Cultura, na Ramiro (sábado é dia do banquete do Oriente Médio), e depois fomos tomar sorvete e café na Cronks, na Felipe Camarão. Reencontrei ao acaso meu amigo Bernardo Arenzon e dona Sara. Seu Bernardo faz o melhor sorvete do mundo.
Há um cheiro de primavera e de revitalização no bairro, com novos e belos lugares. Gostamos da surpresa da ‘Nossa Cara’, a butique que é também café e ponto cultural, recém aberta na Felipe (sorte, Leila), e de finalmente conhecer a Chica Parrilla, na São Manoel, que seria do bairro Rio Branco, mas que pra mim ainda é da borda do Bom Fim (avante, Bárbara, Hélio e Mauro).
A marca de todos esses lugares: são aconchegantes demais. A vontade é de sentar, ficar e ir ficando, até que alguém avise que é segunda-feira. Viva o Bom Fim de Moacyr Scliar.

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