Cada um com a sua turma

Um assunto de fim de semana. Me perguntaram aqui e em e-mails (eu ainda recebo e-mails) por que fui a uma roda de conversa com a deputada Maria do Rosário, ontem à noite, em defesa das Diretas Já.

Já me perguntaram muito antes por que participei certa vez de um encontro com Manuela D’Ávila sobre ódios diversos. Assim como alguns desavisados estranharam que eu tenha participado da conversa do deputado Luiz Fernando Mainardi com a senadora uruguaia Constanza Moreira, na Assembleia, na terça-feira.

Há alguns meses, ouvi até de amigos a mesma interrogação sobre um jantar a que fui, com um grupo de economistas da FEE, para dizer a Dilma Rousseff que estávamos com ela depois do golpe da turma do jaburu.

A todos eu respondi com a mais redundante obviedade. Vou a encontros com essas pessoas porque é com elas que quero me encontrar.

Se eu fosse o Diogo Mainardi ou algum genérico dele aqui no Estado, eu iria a jantares com o Aécio Neves ou o Sergio Moro.

Não sei se explico e se convenço, mas escrevo mais pelo prazer de escrever do que para explicar.

Não tento camuflar conversas que possam ter algum componente político, porque não preciso prestar contas a ninguém.

Quem costuma camuflar seus encontros são os jornalistas da direita, principalmente em ambientes de golpe como o que vivemos hoje. Estes são constrangidos pelas próprias posições, pelas rodas de conversa e pelos jantares indigestos que frequentam.

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