E OS MILITARES?

Mesmo antes da tal abertura, antes mesmo da anistia de 1979, parte da imprensa produzia reportagens sobre os antagonismos nas Forças Armadas.
A revista Status, uma espécie de Playboy brasileira, muito bem feita, publicava esse tipo de análise, quase como contrabando em meio a mulheres nuas.
Era um embate que na época se resumia aos pró e aos contra a abertura, aos militares da linha-dura em geral e aos da linha-mais- ou-menos-mole, aos nacionalistas e aos abertos ao mercado internacional.
A imprensa deve há muito tempo uma boa análise sobre o que pensam os militares hoje. Se o jornalismo fazia isso em meio à ditadura e sob ameaça, por que não faz nada hoje?
O jornalismo se submeteu mesmo ao golpe, como protagonista, e não consegue produzir mais nada de relevante na política, ou teria a desculpa de que está sob intervenção federal?
Pois eu gostaria de saber quem das Forças Armadas se posicionou contra a intervenção no Rio. Mas aí também não sei se não estou pedindo demais.

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