ESCOLHAS

A cada fala de Sergio Moro como futuro ministro, há quem pense que o escolhido deveria ter sido outro, que o cara mesmo é Deltan Dallagnol.
Dallagnol fala com mais segurança e não revira os olhos. E ainda faz aqueles desenhos com bolinhas azuis em powerpoint.
Dallagnol é mais completo e ainda tem uma voz potente.
O livro do Dallagnol é muito melhor do que o filme do Sergio Moro. E Dallagnol não diria nunca que não irá perseguir inimigos políticos e que não irá mentir. Dallagnol não raciocina pela negação.
As mulheres bolsonaristas dizem que Dallagnol é mais jovem e mais bonito. E Dallagnol é mais religioso, faz jejum, teme Deus e respeita o diabo.
Ainda dá tempo de trocar. Sergio Moro iria para o Ministério da Família, no lugar de Magno Malta. A Lava-Jato cuidou muito bem da família dos delatores, todos em liberdade, com direitos assegurados, boas poupanças e sem tornozeleiras.
E Magno Malta poderia ser, num governo parlamentarista (tudo pode acontecer), o nosso primeiro-ministro.
E Bolsonaro? Bolsonaro continuaria com o programa de TV que faz em casa para que depois seja retransmitido pela Globo.
A Globo virou retransmissora da TV caseira do Bolsonaro, inclusive dos flagrantes do homem sacando dinheiro em caixa eletrônico.
Na Era Havan, a Globo conseguiu o que queria. Virou uma Record.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Website Protected by Spam Master


3 + 3 =