EVO E O POBRE QUE VIROU REAÇA

Evo Morales na entrevista a Monica Bergamo na Folha:

“As novas gerações não conheceram como viviam as pessoas na ditadura militar ou nas ditaduras do modelo neoliberal. Tem crianças, jovens, que acham que se vivia em boas condições, com telefonia celular, crescimento, universalização dos benefícios sociais. Eles nasceram e viveram isso e, imagino, querem outras conquistas. Nós fizemos essa nova classe média e ela tem outras demandas.
Foi crescendo a mentalidade de luxo, lucro. E ela tem preconceitos. O papel das redes sociais nisso também ficou claro. Me dói ter que enfrentar grupos violentos. Não entendo como, depois de tantos anos, nasce o fascismo e o golpismo.
Não sei se, depois da eleição de Trump nos EUA, essa onda não começou a crescer. Fortaleceram-se grupos fascistas no mundo e agora isso chegou à Bolívia”.

O que Evo diz da Bolívia vale, claro, para o Brasil que foi às ruas e derrubou Dilma e depois elegeu Bolsonaro e as aberrações que tomaram os legislativos.
É uma realidade que Evo encara publicamente, mas que certas esquerdas no Brasil ainda tratam com certo cuidado.

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