FLÁVIO BOLSONARO E A GUARNIÇÃO DO MAL

Compartilho este texto, da revista Forum, sobre a reportagem de Manoel Ventura, publicada hoje pelo jornal Extra:
“Enquanto deputado estadual, o senador Flávio Bolsonaro homenageou em 2003 sete companheiros de batalhão do ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) como chefe da milícia do Rio das Pedras e do chamado “Escritório do Crime”.
Segundo a reportagem, os oficiais eram lotados no 16º BPM (Olaria), integravam um grupo conhecido como “Guarnição do Mal” entre as comunidades da Zona Norte da cidade e receberam moções de louvor na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em 4 de novembro de 2003, ainda durante o primeiro mandato de Flávio na Casa.
Só mais um PM da ativa foi homenageado na ocasião: Fabrício Queiroz, que viria a ser assessor parlamentar de Flávio. Cerca de um mês depois, Adriano e os mesmos colegas do GAT se envolveram no sequestro, tortura e extorsão de três jovens da favela de Parada de Lucas, na Zona Norte. Até que em 27 de novembro daquele ano, eles foram apontados como os executores do morador Leandro dos Santos Silva, de 24 anos”.
Por tudo isso, mantém-se a pergunta: como as esquerdas não conseguiram expor, durante a campanha, a relação evidente, comprovada, descarada dos Bolsonaros com as milícias?
Que bobeira foi essa cometida pelo PT e por todas as esquerdas, que permitiu aos Bolsonaros passarem toda a campanha incólumes em relação aos vínculos com matadores de aluguel?
Essa pergunta não é retórica. Precisa ser respondida objetivamente pela “inteligência” dos partidos de esquerda do Rio. O êxito dos Bolsonaros só acontece pelo fracasso das esquerdas em revelarem quem de fato eles são.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Website Protected by Spam Master


3 + 1 =