Folha investiga furo do Globo

Muitos jornais já fizeram, mesmo que por linhas tortas, às vezes com um certo constrangimento, um editorial pedindo a renúncia do homem do Jaburu.

Até a OAB, que mantém uma postura apenas corporativa e reacionária nos últimos tempos, quer a saída do sujeito que diz que não renuncia.

Mas a Folha de S. Paulo não abre mão do esforço para desmontar todo o trabalho do Globo que empurrou, com as primeiras gravações divulgadas, o jaburu-rei para o penhasco.

O esforço da Folha para desmoralizar o furo do Globo (enquanto morde e assopra) é tanto que o jornal contratou um perito, que descobriu cortes nas edições das conversa de Temer com o delator da JBS.

Não seria nada de relevante para o contexto da conversa, mas a Folha já mancheteou: Áudio entregue à Procuradoria-Geral tem cortes.

Fica o impacto da manchete, mesmo que a informação não mude nada, porque uma das partes que mais importam (da conversa de Temer-Joesley sobre Cunha) não tem edições. E depois sugiram as novas revelações da delação de Joesley, que complementam a conversa com o jaburu-rei.

A Folha nunca fez reportagem investigativa na Lava-Jato. ‘Investigou’ apenas os pedalinhos de Atibaia. Agora, investiga as gravações, para tentar desmontar o que não pode ser desmontado.

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