MACRI E BOLSONARO

A Argentina tem eleições em outubro, e a grande ameaça para a máfia de Macri (com novas denúncias sobre corrupção nos Correios, do tempo em que a família foi dona dos serviços) é a volta de Cristina Kirchner.
O que o governo está tramando por lá é parecido com o que Bolsonaro fez aqui com o diesel: controlar demagogicamente alguns preços.
Especula-se em Buenos Aires que o governo poderia articular com os supermercados um congelamento de preços de alimentos e produtos básicos por seis meses, ou seja, até as eleições. A população cairia no golpe?
Aqui, Bolsonaro adiou o aumento do diesel com medo dos caminhoneiros, e Eduardo Bolsonaro, o filho que sabe tudo, disse que os preços dos combustíveis devem ser controlados pelo governo.
Foi aquele Deus nos acuda, e hoje todo mundo está quieto. Ninguém mais nos jornais fala no aumento do diesel, porque os especuladores estão à espreita, e especulador não pode ser contrariado.
Não pode ser sério um país em que o filho do presidente produz manchetes com opiniões sobre os preços dos combustíveis.
Os filhos do presidente entendem mesmo de milícia (descobriram mais um assessor miliciano na família, agora de Carlucho Bolsonaro).

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