MADURO E MARIELLE

O que fez a imprensa brasileira sobre o atentado com drones com bombas contra Maduro? Passou a insistir, com ironia, na suspeita de que o ataque havia sido armado pelo próprio governo.
Vivemos num país em que até hoje nada se sabe, além de especulações, sobre o assassinato de Marielle Franco.
E não se lê nada, mas nada mesmo, sobre esforços da grande imprensa no sentido de fazer com que o jornalismo investigativo contribua para o esclarecimento do crime, que dia 14 completará cinco meses.
Há apenas manifestações de indignação. Mas a indignação como retórica é cínica e vazia.
Não há mais nada na grande imprensa, além de abordagens superficiais e noticiosas, sobre a morte de Marielle, que se encaminha para o esquecimento. Mas a imprensa sabe que o atentado a Maduro foi uma armação.
O jornalismo investigativo brasileiro nada faz de mais relevante sobre o caso de Marielle porque foi sufocado pelos altos comandos reacionários das empresas, e não das redações.
As redações ainda tentam reagir, mas há pouco a fazer. A imprensa é protagonista do golpe. E, desde o golpe, a imprensa brasileira atua muito bem em investigações na Venezuela.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Website Protected by Spam Master


2 + 9 =