MÁFIA QUE CAÇA MÁFIAS

Maurício Macri decidiu baixar um decreto que permite ao governo argentino confiscar bens e dinheiro apreendidos por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e corrupção.
É a manchete de todos os jornais argentinos. Macri impõe uma ideia que o Congresso já tinha arquivado. Fará no canetaço, como Bolsonaro fez com a questão das armas.
Macri mira três coisas: 1) arranjar um dinheirinho, pois quebrou o governo e o país 2 ) cercar Cristina Kirchner, processada por corrupção (e candidata à presidência este ano) e 3) fortalecer sua imagem de bolsonaro do Prata, na tentativa de se reeleger.
Preparem-se porque algo parecido será copiado pelo Brasil (eles copiam uma ideia do outro).
O detalhe interessante, que jornalistas de esquerda argentinos observam, é que a própria família de Macri é processada por atividades mafiosas.
Os Macri estão envolvidos em todo tipo de rolo na Argentina. Nunca foram presos. O pai e o irmão do presidente foram ouvidos há pouco pela Justiça por corrupção.
Isso quer dizer que muitos bens do patrimônio milionário deles também podem ser confiscados?
Claro que não. Lá e aqui só a esquerda sofre a caçada do Judiciário. Eles também têm Aécios, Serras e jaburus soltos.
Os Macri são os Bolsonaros da Argentina, com a diferença de que construíram o patrimônio que têm durante décadas. Os Bolsonaros podem chegar lá.

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