Maia é sempre Maia

Rodrigo Maia foi desqualificado pelo filho de Bolsonaro e pelo próprio Bolsonaro e tratado pelo ex-juiz Sergio Moro como mandalete do governo.

E o que fez Rodrigo Maia para tentar se impor? Tentou fazer um teatro, mas no fim cumpriu sua missão no mundo para ser sempre Rodrigo Maia, o fofinho prestativo da direita.

Pediu desculpas aos agressores e repetiu a frase que a direita adora: vamos olhar pra frente e tocar o barco.

O barco está afundando, mas Rodrigo Maia tem que ser Rodrigo Maia, um subserviente de quem estiver de plantão, como foi do jaburu.

Maia enganou meio mundo com aquela cara de mediador sensato, que contorna ofensas alheias para agir em nome do país. Age em nome da direita.

Se os Bolsonaros e o ex-juiz o ofendem, o que importa é que ele precisa defender os interesses maiores do reacionarismo, mesmo que isso reafirme que ele não tem autonomia nenhuma.

Maia, mais do que Bolsonaro, é o defensor da reforma da previdência. Bolsonaro apenas produziu o pacote. Quem vai aprová-lo é a turma de Maia.

Maia não pode falhar como Maia. Os Bolsonaros e Sergio Moro podem tratá-lo como subalterno. Não tem problema. Maia chama todo mundo para um café e toca o barco.

Desde o golpe de 64 a direita sempre dispôs dessas figuras. Fofas, doces, afetivas, apaziguadoras. Eventualmente fazem beicinho, mas serão sempre subalternas.

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Website Protected by Spam Master


9 + 1 =