MEIO VALENTÃO

A cena mais vexatória da entrevista de Bolsonaro ao Roda Viva foi quando ele tentou explicar como perdeu um revólver para um assaltante em 1995.
O cara que defende que cada brasileiro tenha uma arma, que foi treinado para usar armas, que é fortão, que diz enfrentar bandidos, teve a arma surrupiada por um bandido (ele diz agora que foram dois, talvez tenham sido três ou quatro).
E depois ainda diz que, se alguém com uma arma tiver 5% de chance de reação, contra 95% a favor do agressor, já está bom.
É o valentão que na hora da verdade entrega a arma a quem o confronta com a sua valentia meia boca.
(E ainda afirmou ao final do relato, com meio sorriso, insinuando alguma coisa, que o assaltante apareceu morto dias depois.)

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