O AMOR

Andei lendo que alguns amigos e conhecidos estariam tentando submeter o amor de Lula às conveniências da política. Argumentam que essa não seria a hora de falar de amor.
Mas o amor não tem hora, nem pode ser obediente à pretensa racionalidade dos políticos. O certo seria o contrário.
A política é que deveria seguir os rastros do amor. Quando segue, geralmente dá certo. Quando não dá, é porque não era amor.
Algumas esquerdas, mais do que as direitas, terão de aprender que amar é transgredir quase sempre e é até desagradar amigos que gostam de palpitar sobre os amores dos outros.
Não tentem aprisionar também o amor de Lula. Que esse amor se liberte, se propague e nos contagie, até porque ficamos sabendo que é isso que Lula quer. Que todos fiquem sabendo do seu novo amor.
O amor de Lula por Rosângela faz bem a todos nós. Só faz mal ao bolsonarismo. Amar também é um jeito bom de incomodar os que odeiam.

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