O BOLSONARISTA É UM TUCANO QUE SAIU DO ARMÁRIO

O tucano clássico, o tucano de raiz, esse que perdeu oito eleições, uma atrás da outra, em primeiro e segundo turnos, até aplicar o golpe que gerou Bolsonaro, esse tucano sempre foi um sujeito de direita à espera de uma oportunidade para sair do armário e se juntar à turma que convive com milicianos.
O tucano com a camiseta da Seleção, que votava em Serra, Aécio e Alckmin sem muita fé, sempre foi um bolsonarista enrustido.
Esse tucano segurou seu bolsonarismo constrangido, sufocado dentro do peito, até não aguentar mais. Um dia ele reuniu a família e disse: eu sou Bolsonaro, amo Bolsonaro, os filhos do Bolsonaro, as milícias do Rio, eu sonho com Bolsonaro.
Esse é o cara que aparece nas pesquisas como o último fiel a Bolsonaro, o que sustenta a base de apoio à extrema direita. O bolsonarista nada mais é do o tucano desiludido, o cara bem de vida, com bom diploma, empresário, profissional liberal ou com bom emprego, que solta a franga e vai pra rua.
É com esse sujeito que tem odeia pobre que se estabelece a guerra daqui pra frente, porque o resto abandonou Bolsonaro. O homem branco, rico ou de classe média tradicional, reacionário, anticotas, antiProUni, que apoia o fim da universidade pública (apesar de ter se formado numa), é o bolsonarista clássico.
O bolsonarista é na verdade um tucano que sempre foi tucano porque não tinha coragem de ser bolsonarista. O resto segue esse bolsonarista, achando que é tão rico e tão bacana quanto ele.
É o caso do pobre que apoia a reforma da Previdência, o fim da escola pública e o desmatamento da Amazônia. Esse pobre é o ajudante do tucano bolsonarista.

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