O cerco a Maduro

A entrevista de Nicolás Maduro à Mônica Bergamo na Folha merece ser lida, não para que se caia na armadilha do debate se ele é ou não um ditador, mas para que se compreenda a situação de um país historicamente cercado pela direita mundial.
“Por que buscar erros de um país torturado, perseguido? Quem sabe nosso único erro é não fazer mais para superar os efeitos do bloqueio.
A Venezuela está torturada. Todas as nossas contas no exterior, para importarmos um grão de trigo, de milho — se eu quisesse trazer milho do Brasil, não poderia.
A Venezuela é submetida a uma perseguição financeira, comercial, que não se permite a ela trazer alimentos, remédios. Como você pode levar um país se o Fundo Monetário e o Banco Mundial são cúmplices disso? Mentem sobre a Venezuela”.
Ah, dirão, mas há miséria e fome na Venezuela. Ainda bem que aqui não há. E que Bolsonaro, defensor da democracia na Venezuela, seja, como disse Maduro, admirador de Pinochet.

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