Ó, maninha, sem tornozeleira

Aécio disse em discurso de retorno ao Senado agora há pouco que caiu numa armadilha de Joesley Batista.
Contou que Joesley, ardiloso, lhe sugeriu: me peça R$ 2 milhões para pagar os advogados que vão defendê-lo (mesmo que todo mundo saiba que essa é uma conversa fiada).
E eu, continuou Aécio no discurso, caí na armadilha e pedi o dinheiro, que era tudo que ele queria que eu fizesse.
Fui ingênuo e caí na tentação de pedir um empréstimo de R$ 2 milhões para um mafioso, disse Aécio de improviso e sem a ajuda de nenhuma tornozeleira.
Ao final, o senador tucano declarou, em homenagem ao ministro do Supremo Marco Aurélio Mello: vou manter e ampliar meus fortes elos com o Brasil.
No plenário, meia dúzia de tucanos do terceiro time erguia os braços e fazia coraçõezinhos com as mãos. Aécio quase foi às lágrimas.
(A única ficção deste texto é a parte dos coraçõezinhos, que acrescentei por conta para que a narrativa ficasse mais verossímil…)

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