O ovo

Henrique Meirelles não aguenta duas semanas de campanha. E não é porque trabalhou por quatro anos para Joesley, porque recebeu R$ 217 milhões como consultor no ano passado, ou porque vai acabar com a Previdência, porque vai aumentar impostos e reduzir o salário mínimo, ou porque aumentou o rombo das contas do governo, nem porque é amigo dos banqueiros, porque é candidato da Globo, porque enrola todo mundo com essa história da recuperação da economia ou porque é queridinho do jaburu.
Não é nada disso. É porque nunca em lugar algum alguém se elegeu para qualquer coisa falando com um ovo na boca. Para ser candidato, Meirelles precisa tirar o ovo da boca.
(E Meirelles parece com o raciocínio lento, cada vez mais travado, às vezes distraído. Se juntassem Meirelles e Alexandre de Moraes seria uma conversa de dois engasgados com as próprias ideias.)

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