O PROJETO DA DIREITA

A manchete do Globo é sobre algo que pode ser avassalador no ano que vem: a articulação política de grandes empresários para repetir e ampliar nas eleições municipais o que eles já fizeram no ano passado, elegendo bancadas que consideram de “centro” para o Congresso e as Assembleias.
São pelo menos 300 grandes empresários, que largaram muito dinheiro no ano passado e vão largar somas milionárias nas eleições municipais.
O bolsonarismo será empurrado para as bordas mais sombrias da política, de onde não deveria ter saído, e a direita mais cheirosa ocupará espaços que a extrema direita vai perder.
Nada de majores, coronéis, delegados e pastores. Chegou a vez de gente que a direita dita liberal considera mais refinada. Executivos de empresas, professores, engenheiros, gente graduada, jovens e influenciadores com colarinho.
Os gaúchos que se preparem, porque essa onda já chegou por aqui na eleição passada e será amplificada.
O empresariado não quer mais brincar de bolsonarismo. São liderados pelo pessoal da Riachuelo, com ramificações nas federações das indústrias e outras entidades também do comércio.
Hoje, segundo o Globo, os empresários já têm influência sobre pelo menos 209 parlamentares no Congresso. O grande projeto deles é ter um candidato ao Planalto. Claro que um nome já desponta: Luciano Huck.
A direita empresarial se deu conta de que não dá pra ficar se refestelando com as loucuras do bolsonarismo que inventa moedas com a Argentina e tira a cadeirinha das crianças dos carros.
Chegou. O bolsonarismo deve, segundo esse pessoal mais chique, ser coisa de pobre e ignorante. Basta de alianças com gente sem preparo e da convivência com cúmplices de milicianos.
A direita quer se refinar de novo e ir além do antipetismo a qualquer custo. Apertem os cintos.

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