O QUE O HOMEM-MOSCA TEM QUE MAURO NAVES NÃO TINHA

Diogo Mainardi foi flagrado trocando mensagens como subalterno de Deltan Dallagnol na Lava-Jato. Mainardi, como mostram as mensagens vazadas hoje pelo intercept, comportava-se como empregado da turma de Curitiba.

Pois o sujeito respondeu hoje mesmo às revelações do jornal, com essa frase à la Bolsonaro no Twitter:

“Só agora a bandidagem descobriu que eu apoio a Lava Jato?”

Apoiar a Lava-Jato é o que toda a bandidagem da direita e da extrema direita faz. Isso não quer dizer nada. O que o Intercept mostrou não é apoio. É subserviência, é servilismo.

Mainardi tentou dar uma volta e insinuar que denunciaram apenas um apoio (quando ele vive dizendo que é imparcial) e que isso não é notícia.

Não tem nada de apoio. Tem é comportamento de homem-mosca mesmo, de total atração pelos maus odores da Lava-Jato, como mostram as mensagens.

Mainardi é o cara que ficou ainda mais famoso ao pedir em vídeos que qualquer bandido enviasse a ele coisas comprometedoras contra Lula, o PT e as esquerdas.

Agora, está todo moralista com a divulgação do seu conluio com o lavajatismo, porque foi flagrado por um hacker.

Mainardi é um sujeito bem assustado. Pode ter passado dos limites, se a Globo, dona da GloboNews, levar a sério seus códigos de ética.

Por muito menos, o repórter Mauro Naves foi mandado embora, ao tentar fazer uma conexão do pai de Neymar com um advogado, no caso de Najila Trindade, a moça que havia ido ao encontro do jogador em Paris.

Naves teve, segundo a Globo, conduta inadequada, ao tentar interferir no caso e, pelo que supõem, camuflar ou mediar uma solução para o escândalo, ao invés de divulgá-lo.

É muito semelhante com o que aparece nas conversas do homem-mosca com Dallagnol, que orienta o sujeito a divulgar ou não as informações que o chefe do Antagonista recebe dos procuradores amigos.

Naves foi degolado em um mês, no Jornal Nacional, porque – dizia a nota da Globo – havia “evidências de que suas atitudes neste caso contrariaram a expectativa da empresa sobre a conduta de seus jornalistas”.

Valerá para o homem-mosca o código que, por avaliar condutas impróprias, também determinou a demissão do apresentador Dony De Nuccio?

Naves e Dony não tinham na Globo a proteção da Lava-Jato e de Sergio Moro, como está claro que o homem-mosca tem.

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