O RESGATE DA EMOÇÃO

A política, ainda no século 20, foi dominada pelos abusos do marketing e dos esquemas sustentados pela propaganda.
Derrotas e vitórias passaram a ser contabilizadas muitas vezes para marqueteiros e não para os políticos. São esquemas que ajudaram a fragilizar a própria política e a democracia.
Mas estão exauridos os truques que até hoje trataram os políticos em época de eleição como meros produtos. A política precisa voltar a ser feita com emoção e mensagens genuínas, e não fabricadas. Com intuição, sentimento e coração.
Como diz meu amigo professor e pensador da comunicação Pedrinho Guareschi, a esquerda tem que voltar a emocionar.
E voltar a emocionar significa falar mais para os sentimentos das pessoas e menos para a ‘racionalidade’ marqueteira das propagandas da família-margarina transportas para uma eleição.
Por isso decidi que vou escrever quase sempre na primeira pessoa os textos em que me apresento como pré-candidato do PT a deputado estadual.
Quero falar com vocês como sempre falei, e não como um personagem cuja trajetória é narrada em terceira pessoa, como se estivesse sob a observação distanciada de um drone.
A falsa impessoalidade, e não o culto à personalidade, quase matou a política. Lula mobiliza o país exatamente por contrariar tudo isso: por emocionar com autenticidade.
Lula está finalmente liberto dos marqueteiros que o engravataram em 2002 e o conduziram às armadilhas do golpe e da Lava-Jato.
Lula sempre fala na primeira pessoa, inclusive na famigerada Carta aos Brasileiros daquele mesmo ano.
Como disseminador das ideias de Lula, eu também quero falar e escrever assim, pelo menos nessa primeira vez em que me apresento como pré-candidato. Não é agora que vou mudar.

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