O riquinho e seus amiguinhos

O prefeito de São Paulo, que é rico e por isso não precisa roubar (como disse em entrevista em Porto Alegre), facilita a vida dos grupos, também muito ricos, que se associam à sua empresa de eventos, a Lide. É denúncia que está em detalhes na Folha de S. Paulo.
Starbucks, Burger King, Caixa Econômica Federal, Uber, Estre Ambiental, Votorantim, Brookfield, Bradesco, IBM e outros grupos têm algum tipo de negócio com a prefeitura. E todos são associados à Lide como “parceiros”.
A matéria explica a relação do grupo de Doria com o governo federal, incluindo a Caixa, e por aí se entende por que ele tem poupado o jaburu-da-mala quando fala de corrupção. Não é por questões políticas, mas de interésses negociais. Doria deve favores ao jaburu.
Todos os grupos citados pela Folha aderiram à ‘parceria’ (que não sei direito o que significa) com a Lide e firmaram contratos com a prefeitura depois que o prefeito riquinho se elegeu. Tudo casualidade.
Em São Paulo, tudo que envolve tucanos é casualidade, da máfia do metrô (processo de 10 anos na Justiça, sem um tucano preso) à quadrilha da merenda escolar.
Ah, dirão, a empresa de eventos do moço está agora em nome dos filhos dele, enquanto o riquinho se dedica à sua campanha pelo bem do Brasil. Ah, bom.
(E por que a Folha desvenda tantos mistérios dos negócios do riquinho? Porque o candidato dos tucanos históricos, incluindo a Folha, é Alckmin.)

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