A democracia do mercado

Henrique Meirelles é, segundo seu partido, o PSD, o candidato do mercado à presidência. Como o Brasil descobriu um modelo de democracia que não depende do povo, Meirelles poderá, sim, ser eleito pelo mercado.
O voto do mercado, como qualquer voto, é secreto. O mercado não se abstém de votar, não vota em branco nem anula o voto. O mercado é muito politizado. Tão politizado que foi protagonista do golpe contra Dilma.
No ano passado, o mercado pagou R$ 217 milhões a Meirelles por serviços de consultoria. R$ 217 milhões. Com um mercado assim, quem precisa de povo?

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