Os amigos

Intensifica-se a mobilização de amigos de Wander Wildner em defesa do roqueiro acusado de fazer intervenções machistas e racistas num show em São Paulo.
É previsível, mas incoerente com o ‘espírito’ do artista. Uma explicação com boa audiência é esta: vejam o contexto em que ele fala das vadias. E a vadia seria um homem, não uma mulher.
Outra: Wander diz isso de uma forma diferente do Bolsonaro…
Quando amigos se mobilizam para defender um punk atacado cruelmente pela sociedade careta é porque nem os desviantes são mais os mesmos.
Um roqueiro punk deveria dizer: me deixem em paz com meus desafetos, porque eu não sou um bambi ou um cantor sertanejo universitário. Eu sou um punk gaudério.
Mas os amigos do roqueiro insistem e cometem o erro de tentar proteger um cara que não precisa de proteção.

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