OS JORNALISTAS FOFOS E LULA 

Aguardem os escritos fofos dos jornalistas fofos, se Lula for mesmo preso. Os jornalistas fofos gostam de fazer firulas com o passado para trazer suas reflexões para o presente. O fofo adora líderes de massa, mas só os da Wikipédia.

O fofo é um exagerado e, para erguer sua tese, vai citar os grandões, Zapata, Mandela, Luther King e até Sandino. Se estiver num dia inspirado, é capaz até que cite Lênin. O fofo não teme citar líderes históricos do povo, porque ele os folcloriza como se fossem curiosidades.

E aí ele vai dizer: mas com Lula não é bem assim. Lula não é um Simon Bolívar, tampouco um Perón e muito menos Jesus Cristo. O jornalista fofo, nas suas muitas variações, adora citar Jesus Cristo.

O fofo citará todos eles, para concluir ao final que Lula é Lula e que não se brinca com a História. Lula não poderia, segundo o fofo, tentar se comparar a um Getúlio.

O fofo fará volteios, induzirá muita gente ao choro, porque ele dará a entender que está arrasado com o drama de Lula, e no fim fará o arremate. Que Lula se submeta ao seu martírio, como todos os líderes de massa, porque assim caminha a humanidade (os fofos gostam dessa frase).

O fofo revelará, ao final do texto, que está triste, porque gostava muito de Lula e que sempre votou no PT, e que foi comunista na infância, mas que agora a situação é outra. A justiça é para todos, dirá o fofo, citando uma frase original de seu ídolo Sergio Moro.

O fofo irá comover meio mundo com sua ladainha, mas não conseguirá aplacar as inquietações da própria consciência.

Os jornalistas fofos sabem o que são e que papel cumprem no jornalismo.

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