OS MILICIANOS E A VENEZUELA

Desde a primeira entrevista “exclusiva” ao enviado da Globo, na primeira manhã na Suíça, ficou evidente qual era a única missão de Bolsonaro em Davos: ajudar a incendiar a Venezuela, como “líder” latino do levante, para desviar a atenção da descoberta dos vínculos da família com a milícia no Rio.

Bolsonaro só tem uma chance de livrar o filho e livrar a família e o governo do aprofundamento da crise provocada pela conexão com os milicianos que podem ter matado Marielle.

Só uma matança na Venezuela é capaz de fazer sumir das redes sociais e dos jornais a história da máfia de assassinos do Rio das Pedras.

É mais do que uso de um laranja para manejar uma conta com a caixinha dos assessores. É mais do que o enriquecimento inexplicável mostrado pela Folha.

É o vínculo do laranja com o chefe da milícia, o emprego da mãe e da mulher do chefe da milícia no gabinete do deputado que diz caçar bandidos, a descoberta de que o chefe recebeu honrarias de Flávio Bolsonaro, que o homenageou com discursos de exaltação de virtudes e méritos.

Parte da esquerda oportunista brasileira (oportunista, babaca, ingênua) reforçou essa estratégia de atacar Maduro sem trégua para livrar todos os Bolsonaros, e não só o filho.

A esquerda que ataca Maduro toca a corneta para que Bolsonaro comande no grito e à distância o golpe na Venezuela a mando dos Estados Unidos. Bolsonaro é o animador de auditório do golpe na Venezuela.

Está feito o serviço. Trump comemora. Os fascistas do mundo gargalham. As milícias que trabalham para Flávio Bolsonaro atiram foguetes.

A extrema direita no poder será salva pela incitação a uma tragédia na Venezuela.


 

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