Os tucanos impunes do metrô

Ainda sobre a impunidade da máfia tucana do metrô de São Paulo, que por acaso abordei ontem aqui ao tratar da agilidade da Justiça contra Lula e da lentidão contra quadrilhas do PSDB.
A Folha tem em manchete agora a notícia de mais um escândalo dos formalismos do Ministério Público e do Judiciário, que de novo favorecem a gangue impune articulada ao longo dos governos do PSDB.
Esta é a notícia: procuradores de São Paulo se negam a assinar acordo com a Odebrecht, que permitiria o recebimento de provas do pagamento de propinas a integrantes dos governos de Covas, Serra e Alckmin.
E sem acordo não há informações sobre a corrupção tucana. Eles alegam, por formalismos, que o acordo de leniência foi mal encaminhado e não segue a legislação.
O que vai acontecer? O caso do metrô, investigado há uma década, pode ser arquivado sem a punição dos chefes da gangue. E não chegará nem perto dos políticos.
Covas já morreu. Mas Serra e Alckmin, segundo a matéria, podem escapar. Os punidos até agora são subalternos e mandaletes dos governos do PSDB e das empresas.
E a lei, diz o filme, é para todos (aliás, me contaram que dia desses três pessoas estavam numa sessão do filme sobre a Lava-Jato. Quem sabe eles fazem um filme sobre a rapidez da Justiça com a máfia do metrô tucano. Um filme com 10 anoas de suspense dentro de um trem. E que todo mundo sabe que no final a vitória é dos bandidos.)

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