Peçam pra sair

Quem é servidor público e vem votando em candidatos da direita, incluindo legisladores, que assuma sua parte nos danos que ajuda a promover. O desmonte dos serviços públicos não se dá apenas com corte de verbas. A destruição se dá também pelas cumplicidades.
As instituições federais (as estaduais já estão se indo) caminham para a extinção nas próximas etapas do golpe. A universidade pública será estrangulada moralmente até não ter mais condições de funcionamento.
O desmonte mira SUS, educação, previdência, Justiça do Trabalho. Mas tem gente de muitas dessas áreas que apoiou o golpe e continua votando na direita. Porque deve ter outras formas de sobrevivência e não está preocupada com os direitos da maioria.
O ataque aos bens públicos e à democracia não é culpa apenas do jaburu, do pato da Fiesp, da classe média das panelas, de Aécio e de Gilmar Mendes. É também de muitos servidores públicos que sustentam os que ameaçam o que os próprios servidores fazem.
Servidor público que conspira contra a sua atividade, apoiando o projeto de destruição do Estado, deveria se transferir para a área privada, de preferência para os negócios dos que exploram os serviços que os governos degradam e abandonam para entregar aos amigos. É uma questão de coerência.
Planos de saúde e previdência, organizações tabajara do ensino superior e exploradores do escravismo podem acolher servidores que, ao invés de defender, ofendem o Estado e as pessoas que os sustentam.

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