#PerseguiçãoNão

Agora não é mais boato. O próprio eleito já determinou que sejam identificados professores com ideias em desacordo com as posições da maioria dos que o elegeram.

O vídeo com o apelo à deduragem, que vem sendo divulgado, seria de julho. Não interessa. Hoje ou amanhã ele poderá até ser desmentido, porque o eleito desmente todo o dia o que afirmou no dia anterior.

O que importa é saber se as escolas brasileiras passarão a ser, como ocorreu na ditadura, o espaço da desconfiança, da traição e dos alcaguetes. Não serão.

Antes da deflagração do projeto das listas com os inimigos vermelhos, sabia-se que circulava pelos corredores de universidades a notícia de que a extrema direita pede ‘limpeza’.

Não eram boatos. Pois as direções de universidades e escolas, fragilizadas pela pressão da extrema direita, devem pedir socorro. Das comunidades, dos professores, dos pais, do Ministério Público, de quem estiver por perto. E também, e muito, dos alunos.

Que não cometam o erro de fazer expurgos em nome da obediência devida à repressão. Que pensem muito antes de cometer abusos. Que não se sintam à vontade para referendar perseguições.

Todos, todos, todos iremos denunciar perseguições e demissões estranhas. Como disse Haddad, essa é a hora da coragem. É a hora de buscar inspiração nos que resistiram a tempos de horror e nos asseguraram o direito à democracia.

Todos nós devemos obediência às liberdades.

 

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