Que turma

A seleção de jornalistas, marqueteiros e filósofos reacionários, que começa a se formar em torno do homem do Palácio do Jaburu, para rearticular a precária área de comunicação do governo, é assustadora.
Estes são os nomes citados hoje por Monica Bergamo, na Folha: Eduardo Oinegue, Marco Antonio Villa, Antonio Lavareda, Moreira Franco, Gaudêncio Torquato e outros.
Eles vão tentar vender o peixe do Jaburu. Só falta, para completar a turma dos mais belicosos, um radialista gaúcho que prega o assassinato de colegas por bandidos e, ao mesmo tempo, participa fofamente – para seguir o manual de ética – de campanhas pela não-violência na empresa em que trabalha.
Esse manja tudo de comunicação de massa. E comunicação, como se sabe, também é cinismo.

One thought on “Que turma

  1. Na verdade, os nomes nem são tão importantes assim. Qualquer um que venha a ser indicado, será recebido com reservas, usando uma expressão politicamente correta, pela turma do agora, quanto pior melhor. A menos que esses nomes sejam os de Emir Sader, André Singer, Luis Nassif, Vladimir Safatle, Monica Bergamo, Breno Altman, Jânio de Freitas, Marilena Chauí. Mas entre esses que foram indicados, me agrada o do sociólogo Antônio Lavareda. É dele uma frase célebre, e que se revelou de uma precisão cirúrgica: “Dilma ameaça se tornar um Eike Batista da política: apareceu de modo fulminante, teve o seu ápice rapidamente e fracassou mais rápido ainda. Só tem paralelo mesmo com o Eike.”

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