SEM LERO-LERO

Já me recomendaram algumas vezes que eu abra mão do humor em meus textos porque agora sou candidato a deputado estadual pelo PT. Não abro, não abrirei.
Por que um candidato não pode recorrer ao humor para encarar as crueldades do golpe e os avanços do fascismo?
E pedem também que eu adote uma conversa mais vaselina, que não explicite muito minhas posições de esquerda. Negativo.
Eu não sou da turma dos candidatos melecas (alguns pretensamente da ‘esquerda’) que tentam fazer média com os que se divertem com as confusões ideológicas.
Eu sou um candidato de esquerda e quem votar em mim saberá o que está fazendo. Não tem enrolação. Não tem vacilação, não tem negociação nem conversa mole.
Sou candidato de esquerda por coerência com tudo que fiz e faço como jornalista. Minhas posições são reafirmadas há muitos anos, estão todas no Google, é só pesquisar. Sem lero-lero.

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