A imprensa subjugada

O assassinato de Ágatha não é manchete de nenhum dos jornais da grande imprensa. Nenhum. Nem dos jornais do Rio. Nem do Globo. Nem mesmo do Extra e do Dia, considerados populares e mais próximos dos moradores dos morros e das comunidades pobres. A imprensa tem apenas brigas particulares com o fascismo, porque se desentendeu

UMA CIDADE SOB CONTROLE DOS FASCISTAS

Uma cidade que se cala, como o Rio se calou, diante do assassinato de uma criança por milícias do próprio Estado que deveria protegê-la, é uma cidade que não pode exigir o respeito de ninguém. Se não reagir amanhã, se continuar alienado, se permanecer indiferente à matança de pobres, negros e crianças, o carioca estará

UM TRASTE ACOVARDADO

Estão esperando que Sergio Moro comente o assassinato da menina de oito anos por policiais que atiram sem parar por ordem do fascista Wilson Witzel. Sergio Moro também defende que os policiais atirem, sob qualquer argumento que envolva medo, forte emoção ou surpresa. O ex-juiz é, sob pressão de Bolsonaro, autor da proposta que anistia