A IMPRENSA CÚMPLICE DO PLANO MACABRO DE BOLSONARO

A ameaça de privatização dos serviços de saúde pública só virou manchete na grande imprensa hoje à tarde, depois da decisão de Bolsonaro de revogar o decreto sobre o assunto. Os jornais e a TV Globo ignoraram a ameaça. As primeiras notícias de ontem circularam nos sites e blogs e só depois apareceram nos cantos

A ARGENTINA PERDEU O MEDO DE ENQUADRAR SEUS GENERAIS

A democracia brasileira aprenderia muito com os argentinos, se prestasse atenção no que eles continuam fazendo para manter golpistas civis e militares sob controle. Eles não têm na Constituição nenhum artigo 142 que permita leituras enviesadas sobre golpismo. Não existe nada parecido com esse debate fajuto que consome os brasileiros sobre o presumido poder moderador

O CONFINAMENTO DO MINISTRO MAIS MEDÍOCRE DE BOLSONARO

Finalmente, Bolsonaro tem razão. É justa sua queixa de que Sergio Moro desapareceu para não ter de defender o governo. Moro deveria ressurgir para dizer logo qual é a sua posição sobre o tal decreto que Bolsonaro pretende baixar, desautorizando as normas de Estados e municípios sobre isolamento e fechamento do comércio. Moro é o

UMA MISSÃO PARA SERGIO MORO

O ex-juiz Sergio Moro, que além de ministro também atua informalmente como advogado de Bolsonaro, deveria ficar com a missão de socorrer o chefe. É preciso enquadrar governadores e prefeitos e fazer com que um decreto de Brasília derrube as restrições emergenciais adotadas por eles contra a pandemia. Bolsonaro passou o domingo ameaçando com o

POR QUE BOLSONARO VOLTOU A ATACAR

Bolsonaro é acionado cada vez mais pela insegurança. Suas últimas atitudes têm a mesma explicação: a fala na TV no dia 24 – quando incentivou o fim do isolamento e afrontou a ciência e os governadores –, o passeio de hoje em Brasília e a ameaça de baixar um decreto acabando com o isolamento. Tudo

O PODER DOS PASTORES NA CIDADE DA BOATE KISS

Em maio de 2015, quando o golpe já estava articulado, a deputada Manuela D’Ávila coordenou um debate sobre ódio e tolerância no plenarinho da Assembleia. Estavam na mesa a deputada, os jornalistas Juremir Machado da Silva e Luciano Potter, o então deputado Jorge Pozzobom (PSDB) e eu. Um grupo de fascistas conseguiu interromper o evento.