Está nas capas dos jornais chilenos. Felipão seria o candidato de parte da direção do Colo-Colo para assumir como técnico do time, com um contrato milionário de US$ 600 mil por mês para uma equipe completa de assistentes. Mas Felipão talvez não fique mais rico, nem tenha a chance de tomar 7 a 1 no
Vanderlei Luxemburgo, a figura mais politizada do futebol brasileiro (considerando jogadores, técnicos e dirigentes), vai treinar o Palmeiras, time que tem Bolsonaro como torcedor. Que Luxemburgo contribua para que o Palmeiras nunca mais faça festa, como já fez, para agradar o líder da extrema direita, quando o técnico era o pinochetista Felipão.
Felipão foi mandado embora pelo Palmeiras. Sempre foi a expressão do bolsonarismo no futebol, antes mesmo da existência do bolsonarismo. É direitoso, esquemático, previsível, quadrado. Desde o 7 a 1 contra a Alemanha, Felipão só maltrata e brutaliza o futebol. É o que Bolsonaro faz na política. Marcos Rocha, aquele lateral que lança bolas na
Felipão, o fã de Pinochet, se saiu com mais uma, depois de ser campeão com o Palmeiras. Fez um discurso, disse que o time venceu porque ele impôs seu jeito de comandar uma família com disciplina e ordem e afirmou: “Acho que ao cumprir ordens trilhamos caminhos muito bons e espero que o nosso Brasil