O estranho caso de Jorge Seif

Mais um caso muito estranho, depois da rede de proteção que o Conselho Nacional de Justiça lançou essa semana para tentar salvar a juíza lavajatista Gabriela Hardt. O senador catarinense Jorge Seif (PL) deveria ter sido julgado na terça-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral, com grande possibilidade de cassação do seu mandato. Mas o relator do

OLHA ELE DE NOVO AÍ, GENTE

O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina pode se recuperar ou repetir o que fez no passado, quando poupou de cassação o prefeito de Brusque e não condenou o autoproclamado véio da Havan por abuso de poder econômico. O TRE poupou os dois, mas em maio deste ano o TSE decidiu: ambos deveriam ser condenados.

O sistema comeu Dallagnol e vai comer todo mané metido a coroné

Olavo de Carvalho passaria um pito no grupo que se reuniu em torno de Deltan Dallagnol, no salão verde da Câmara, um dia depois da cassação do mandato do lavajatista. Faz falta um Olavo de Carvalho para dizer ao pessoal da extrema direita o que precisam ouvir de um deles em voz alta. O grupo até era surpreendente

Sergio Moro empurrou Dallagnol para o inferno

Se a Lava-Jato não tivesse existido, é quase certo que Deltan Dallagnol ainda estaria trabalhando como procurador da República em Curitiba. Esforçado, talvez com aquela índole que o marcou como justiceiro, provavelmente medíocre, mas fazendo seu serviço, prestativo e pontual. Seria apenas um servidor. Sem a Lava-Jato, Dallagnol também não teria sido eleito deputado federal

Nikolas Ferreira somente será cassado se virar um traste como macho inseguro da extrema direita

Tente lembrar, sem a ajuda do Google e de robôs, quais foram os motivos concretos, específicos, da cassação dos mandatos dos senadores Delcídio do Amaral e Demóstenes Torres e do deputado Eduardo Cunha. Não vale dizer, genericamente, que eles foram cassados por falta de decoro. Nem que todos perderam os mandatos, por decisão dos colegas,

O gesto desesperado de Jean Wyllys

É mais do que um gesto pessoal, é um gesto político devastador para a imagem do Brasil. Jean Wyllys decidiu não assumir o terceiro mandato de deputado federal pelo PSOL. Vai deixar o Brasil para tentar sobreviver como exilado em algum lugar. O mundo ficará sabendo como uma perseguição implacável tira do Congresso e afugenta