Hoje, essa guerra é de Alexandre de Moraes, companheiro

Lula afastou-se de iniciativas que pudessem aproximá-lo de ações, falas e eventos relacionados ao 31 de março. Afastou-se e pediu que membros do governo também se afastem. Tanto que recomendou ao ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, que cancele um ato em memória das vítimas da ditadura, no Museu da República. Prolonga-se e aprofunda-se a

Lula, a polarização, os militares e o covardão

Lula decidiu que também é tarefa dele, e não só de Paulo Pimenta, Gleisi Hoffmann, de outros líderes mais destemidos e da militância, a desqualificação de Bolsonaro como chefe fracassado do golpe. E fracassado por covardia. Na primeira vez em que se referiu ao chefe do golpe como covarde, dia 28 de fevereiro, em entrevista

Jornalismo covarde esconde a crise militar

Esse é o jornalismo covarde das corporações, quando se esperava, nas edições de domingo, alguma coisa exclusiva sobre o golpe tabajara e a crise nas Forças Armadas. A manchete do Globo é, acreditem, sobre a ‘revolução digital’ na indústria de bebidas e alimentos. A manchete da Folha volta com a choradeira do mercado financeiro, que

O silêncio dos militares diante do poder de destruição de Bolsonaro

A sabotagem à vacinação e a todas as formas de contenção da pandemia foi a mais criminosa, devastadora e cruel obra de destruição de Bolsonaro em quatro anos no poder. Há muitas outras. Mas a sua ação destrutiva é interminável também entre aliados e continua ativa. Mesmo com o destruidor fora do governo e às

Baby, o enterro dos ossos e o apocalipse dos militares golpistas

Ossos são enterrados a cada final das festas de Carnaval, para que voltem a ser carne e osso no ano seguinte. É a vida que se renova em eternos retornos, como folia, banquete, porre, arte, osso, enterro e ressurreição. Os generais desmoralizados pelo golpe armado pelo tenente sabem que não enterrarão ossos, porque nem direito

O que Geisel pensaria dos negócios dos militares de Bolsonaro?

Uma pergunta para divagações e que pode valer apenas como ponto de interrogação: que funções teriam na ditadura alguns dos militares de alta patente que tutelaram Bolsonaro e são investigados em várias frentes por suspeitas de crimes tenebrosos envolvendo dinheiro? O que eles fariam num governo Geisel, por exemplo, quando o dilema era saber como

Vai sobrar para Ridauto

Ridauto Lúcio Fernandes, o general-cinegrafista que filmava a própria cara e festejava a invasão de Brasília no 8 de janeiro, que se prepare. Pode sobrar pra ele, e só pra ele e alguns outros desimportantes. É esse o recado dos grupos articulados no Congresso, na grande imprensa e em rodas empresariais, que tentam amedrontar Alexandre

Chegou a hora de recolher os cadáveres das Malvinas brasileiras

Cada militar tem a guerra que merece. Os argentinos tiveram a guerra das Malvinas, perdida pela arrogância e pela incapacidade de avaliar a força do inimigo. Desqualificados como estrategistas, os generais foram empurrados para os cantos mais imundos da história do país, a partir do julgamento dos chefes golpistas em 1985. A derrota nas Malvinas em