FIGURAS QUE O BOLSONARISMO ESQUECEU

Ricardo Alvim, ex-secretário da Cultura, que fez um discurso com citações nazistas e foi demitido. Léo índio, que ficou famoso por ser primo de Carluxo. Nelson Teich, o ministro da Saúde que substituiu Mandetta. General Fernando Azevedo e Silva, ex-ministro da Defesa. Ricardo Vélez, colombiano naturalizado brasileiro, ex-ministro da Educação. Carlos Alberto Decotelli, ex-ministro da

A MORTE RONDA OS QUE ROMPEM COM A FAMÍLIA

É um dado estatístico preocupante para quem já tem muitas preocupações. O bolsonarista com algum destaque na extrema direita só morre quanto começa a atacar, a ser atacado ou a se afastar da família no poder. Não é palpite ou suposição, é a realidade. Já morreram Gustavo Bebianno, Adriano da Nóbrega, Major Olímpio e agora

ELES SE CONSIDERAM CONSERVADORES

Os fascistas brasileiros e argentinos vivem da fantasia de que são apenas conservadores. Eduardo Bolsonaro disse que os mais de 80 perfis do Gabinete do Ódio, que o Facebook eliminou por fabricarem mentiras e difamações, eram mantidos por “conservadores”. Olavo de Carvalho se refere a Ricardo Salles e a Ernesto Araújo e diz que “seus

BOLSONARO E OS GAROTOS LARGARAM OLAVO NA SARJETA

Os maiores inimigos de Bolsonaro são seus ex-aliados e ex-amigos. O bolsonarismo conseguiu agora o que poucas seitas conseguem: livrou-se de um de seus criadores. A família Bolsonaro abandonou Olavo de Carvalho na sarjeta. O guru junta-se a Janaína Paschoal, Sergio Moro, Kim Kataguiri, Alexandre Frota, Lobão, o finado Gustavo Bebianno, Joice Hasselmann, Major Olímpio

A BENEVOLÊNCIA COM OS MORTOS

Dos mortos, que só se fale de bem. Ou no original em latim: “De mortuis nihil nisi bonum”. A frase, sempre repetida nas tentativas de proteger algum morto exposto a controvérsias, seria de Quilão de Esparta, um dos sete sábios da Grécia. Pois morreu Rubem Fonseca, um dos maiores escritores brasileiros, mas também um dos

QUEM NÃO TEM RUBEM FONSECA CAÇA COM OLAVO DE CARVALHO

O escritor Rubem Fonseca, autor de 18 dos 43 livros considerados perigosos pelo governo de Rondônia, trabalhou para a ditadura. E trabalhou muito, em tempos analógicos, numa área muito cara hoje aos tempos virtuais da propaganda do bolsonarismo. Fonseca fazia propaganda. Produzia textos para o Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais, o IPES, uma organização

OS LABIRINTOS DOS GENERAIS

Amanhã, Olavo de Carvalho poderá insultar mais um general e não acontecerá nada. O general insultado emitirá uma nota pelo Twitter e a nota será replicada por meio mundo, até aparecer à noite no Jornal Nacional. Se tivermos mais um general atacado, teremos então cinco deles insultados, depois do vice-presidente Hamilton Mourão, do porta–voz Otávio

A direita precária

O general Eduardo Villas Bôas, ex-chefe do Exército, disse que Olavo de Carvalho é um “verdadeiro Trotski de direita”. Trotski de direita? Espero que ninguém pergunte ao general o que isso significa, porque a explicação pode ser medonha. E dizer que os militares já tiveram uma figura com a sabedoria e a cultura de Golbery