Malafaia atraiu Bolsonaro para um vexame em Copacabana

Até as baleias vistas de longe e citadas pelo deputado Gustavo Gayer sabiam que a aglomeração de Copacabana era de alto risco para o fascismo. E se confirmou o que muitos temiam. A aglomeração fracassou pelo que não conseguiu acrescentar à manifestação de 25 de fevereiro na Paulista. O ato pode ser considerado, pelo contexto

Malafaia já pode pedir que rezem por ele

O pastor Silas Malafaia organizou a aglomeração na Avenida Paulista e assumiu a tarefa de maior risco. Disse a Bolsonaro e a Michelle: façam o papel de pastores moderados porque eu irei representar o político malvado. E assim inverteram-se os papéis, a partir do momento em que o religioso pediu aos dois que fossem mansos

Manezões acovardados terão coragem de mostrar a cara ao lado de Bolsonaro na Paulista?

A aglomeração de 25 de fevereiro em São Paulo só trará algum consolo a Bolsonaro se reunir uma multidão. E uma multidão é muito mais do que o público que ele reuniu nas últimas aglomerações, inclusive durante a campanha eleitoral de 2022. Se reunir gente em cinco quarteirões da avenida, produzirá apenas mais um clichê

Só a prisão de Bolsonaro salva o sistema de Justiça

Um ano novo de verdade é o que apresenta grandes novidades também na área das controvérsias. Lá por maio, 2024 poderia iniciar o debate do ano, que ficaria melhor ainda se fosse estendido até dezembro. Durante todo o 2024 o Brasil debateria não mais se Bolsonaro deve ou não ser preso, mas se deve ser

Vossas excelências sabem que a mordaça do STF não punirá a empresa, mas o jornalista

Folha, Globo e Estadão entregariam tudo o que têm e ainda ficariam devendo, se fossem responsabilizadas na Justiça por todas as mentiras que publicam saídas da boca dos outros. Mas esse risco não existe, mesmo que o Supremo tenha decidido que também os órgãos de imprensa divulgadores de informações falsas e difamatórias, ditas por terceiros,

É a hora de Flávio Dino, mas sem beber chope com Hamilton Mourão

O general e senador Hamilton Mourão já disse que poderia até tomar um chope com Flávio Dino, mas não aprovaria no Senado o nome do ministro para a vaga ao Supremo. Parece uma tirada do século 20, quando políticos medianos soltavam frases com a pretensão de fazer graça e imitar os espirituosos, mas é apenas

Uma pergunta à PF, ao MP e ao Supremo: por que só o celular de Hang é indevassável?

O celular do delegado Anderson Torres tinha mensagens golpistas e, pelo que ficamos sabendo agora, até uma imagem sugerindo que Lula deveria ser enforcado. Nada que surpreenda. Tios graduados e tios chinelões do zap tratavam do golpe como algo banal e trocavam imagens infantis e grosseiras, como essa da forca, que nem merece ser publicada

Perguntas que o Brasil carrega como fardos

Não são poucas as dúvidas que os brasileiros carregam nas costas como fardos com toneladas de inquietações, desde muito antes de se iniciar o julgamento pelo Supremo dos terroristas do 8 de janeiro. A primeira e mais recente interrogação, acionada pelo que se viu no STF na semana passada, pede resposta que deve ser oferecida

O novo confronto da família brasileira: quem ama e odeia os príncipes

Minha contribuição para a confusão criada pelo advogado Hery Kattwinkel Júnior em sua fala no Supremo ao confundir os príncipes de Maquiavel e de Saint-Exupéry. Posso ajudar a confundir ainda mais. As duas obras são tiktoks dos seus tempos. Maquiavel produziu, em um livrinho de menos de cem páginas, um tutorial sobre a imposição da

Gregório Duvivier é o Pasternak do humor-Wikipédia

As esquerdas brasileiras vêm há anos perdendo a chance de debater o que pretendem ser na velhice precoce que as atormenta. O vácuo foi ocupado por influencers, e o mais astuto deles é com certeza Gregório Duvivier. Seguidores e adoradores de Duvivier o apresentam como alguém com lugar de fala, porque não seria um bezerro