As monstruosidades da democracia relativa

Ficou cansativo o debate sobre democracia relativa, a partir da fala de Lula a respeito da situação da Venezuela. É cansativo porque algumas questões não permitem controvérsias vazias e relativizações. Vamos a alguns exemplos. Nas democracias exemplares, o poder emana do povo porque, para começar, um cidadão vale sempre um voto. Na Venezuela, um voto

DESVARIOS DE UM GOVERNO IMAGINÁRIO

García Márquez iria se divertir com a América Latina transformada numa imensa Macondo. Li agora essa notícia vinda da Venezuela, como se o texto tivesse saltado não de dentro de um jornal, mas de um livro que García Márquez pode ter deixado inconcluso. Diz a notícia que o famoso ex-deputado Julio Borges renunciou ao importante

O REPÚDIO DOS EX-CHANCELERES AO INVASOR AMERICANO

A nota de repúdio à visita de Mike Pompeo, o emissário de Trump para fazer ameaças à Venezuela, tem o peso de ex-chanceleres de vários governos. É um manifesto também contra a subserviência do Brasil, que ofereceu o território ao fascista. É assinada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que foi chanceler no governo de Itamar

POR QUÉ TE CALLAS, LADRÓN?

Hugo Chávez deveria ser ressuscitado só para ver a cena de um antigo agressor pegando o avião e fugindo da Espanha. Juan Carlos, o rei corrupto, fez um dia uma pergunta desaforada a Chávez, durante intervenções na 17ª Cúpula Ibero-americana, em 2007, em Santiago. Foi quando o presidente espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, disse que

A VENEZUELA PODE SER A NOSSA GUERRA DAS MALVINAS

Esta foto do monumento aos 649 argentinos mortos na Guerra das Malvinas, em 1982, é também a eternização da lembrança de um vexame. O memorial na Praça San Martin lembra aos argentinos que os militares foram criminosos como ditadores e foram incompetentes como comandantes de um confronto que todos sabiam que seria perdido. Depois da

FOLHA EMBARCA NA FRAUDE

É brabo ter que concordar com Bolsonaro. A grande imprensa está se esforçando para morrer e ser enterrada no buraco aberto pelas próprias corporações. Sylvia Colombo, repórter da Folha, embarcou na fraude montada por Juan Guaidó, para dar a entender que foi barrado ao tentar entrar na Assembleia em Caracas. Vários jornalistas já mostraram que

A ‘EMBAIXADORA’ DE GUAIDÓ E O BRIOCHE

A Folha me deve um brioche com goiabada. Li essa chamada de capa do jornal na internet, hoje à tarde, e quase me engasguei com um brioche, que tive de cuspir fora. Tive um acesso de riso incontrolável. Embaixadora de Guaidó? Que história é essa? Uma pessoa é proprietária de uma embaixadora em Brasília? É