Viva o jornalismo

Voltei ontem de Pelotas com vontade de ser repórter de novo. Conversei com alunos e professores da UFPEL, na Semana Acadêmica de Jornalismo, e reforcei duas convicções (das quais tenho também as provas).

Primeiro, estas gerações que estão chegando farão jornalismo melhor do que o feito pela minha geração. E cresce entre os estudantes, pela minha experiência nessas conversas, a postura crítica. Vejo que eles estão cada vez mais espertos.

O que eu disse (e nem precisava dizer) é que não há perenidade no jornalismo conservador ou de direita. O jornalismo é, por vocação, progressista e transgressor.
Jornalistas de direita são apenas propagandistas. Poderiam vender remédio, mas vendem posições retrógradas.

Claro que estudantes e professores sabem disso. Tanto que o Centro Acadêmico que promove a Semana, como eu já observei ontem, se chama Patrícia Galvão, em homenagem à jornalista, poeta, pintora, romancista, feminista e agitadora Pagu.

É improvável que venha a existir um Centro Acadêmico Diogo Mainardi.

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